Ações educativas e socializadoras ajudam na formação de alunos do Puxim
A construção de condições favoráveis para garantir a permanência e o sucesso dos alunos no processo de ensino e aprendizagem é um dos objetivos da direção da Escola Municipal Professora Regina Célia Matos Alves, localizada no distrito do Puxim, em Canavieiras. Para isso, desenvolvem uma série de projetos voltados para a promoção do desenvolvimento social, através de ações que evidenciam os direitos e deveres de cidadãos conscientes, além da educação formal.
O trabalho que está sendo introduzindo também tem a finalidade de melhorar o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), indicador que trabalha com dois conceitos importantes para medir a qualidade da educação: fluxo escolar e médias de desempenho nas avaliações. Para tanto, a escola está oferecendo a educação formal, de forma integrada com a família e com a sociedade, através da experiência ampla e diversificada em perfeita harmonia.
Paralelamente ao ensino formal, projeto de oficinas com interação fora de sala de aula foram planejadas, no sentido de proporcionar aos alunos uma vivência com outros saberes e troca de experiências com outras comunidades. Essas oficinas compreendem a participação em projetos esportivos e culturais, a exemplo de torneios de futebol, apresentações musicais, teatrais, palestras culturais e oficinas de transformação de materiais recicláveis em brinquedos.
Segundo a diretora da Escola Regina Célia, professora Maria Milza de Alcântara, recentemente, os alunos participaram da 8ª Primavera de Museus, na sede da Filarmônica 2 de Janeiro – um dos pontos de cultura de Canavieiras. No evento, os estudantes tiveram a oportunidade de conhecer os bastidores de uma filarmônica, os instrumentos, fardamento e sobre os estudos musicais e a vocação dos músicos da entidade.
No aniversário de emancipação político-administrativa da cidade, um grupo de alunos se apresentaram num sarau poético-musical realizado em homenagem ao centenário de Dorival Caymmi, cantando uma paródia da música “O que é que a baiana tem?”, transformada em “O que é que Canavieiras tem?”. No entender da diretora Maria Milza, essas ações fazem com que os alunos sintam-se iguais aos colegas de outros povoados e da sede da cidade
Explica a coordenadora-pedagógica Vilma Rosário, que as atividades extraclasse influem nas atividades formais e essas mudanças já são visíveis na disposição e interesse da maioria dos alunos na leitura dos livros de literatura infantil. “Hoje temos uma grande demanda na “ciranda de livro” que criamos é há uma disputa entre eles para levá-los e lê-los em casa. É um desafio saudável e os que se destacarem mais serão premiados”, informa a coordenadora.
A interação entre alunos e professores da rede escolar municipal tem sido uma ação constante promovida pela secretária da Educação, Emília Cristina Augusto dos Santos. Entre as promoções estão a Jornada Pedagógica, palestras com educadores de conceito internacional, a exemplo do professor Celso Antunes, Seminário de Educação no Campo, além de eventos culturais e esportivos com as escolas da sede e do interior.
O começo de tudo - O Distrito do Puxim é o “berço” do atual município de Canavieiras e abriga uma população formada por indivíduos economicamente ativos, que se ocupam da pesca e da cata de mariscos, agricultura familiar, comércio (em grande parte informal). Grande parte da população é beneficiária do Programa Bolsa Família, mantido pelo Governo Federal.
Atualmente, a Escola Municipal Regina Célia Matos, oferece a pré-escola I e II e o Ensino Fundamental I – do primeiro ao quinto ano – a 179 alunos, nos turnos matutino e vespertino. Para atender à atual demanda, o prefeito Almir Melo construiu um prédio anexo, para a implantação do Ensino Fundamental II. O objetivo foi atender às recomendações do Ministério da Educação e da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, para que os alunos estudem o mais próximo possível do seu habitat.
Mesmo recém-implantado, o Ensino Fundamental II – que funciona como um anexo do Colégio Noécia Cavalcante – atende a 79 alunos, no turno vespertino, num prédio com três salas de aula e demais instalações, completando toda a estrutura necessária. “Esse modelo implantado privilegia o homem como um ser social que pratica em seu dia a dia atitudes de respeito, solidariedade e cooperação para com o outro e a si mesmo”, conclui a coordenadora Vilma Rosário.